2023: Fraude e UX em Fintech
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De serviços de compartilhamento de carros a serviços de aluguel de casa por temporada, a economia compartilhada está em ascensão. De acordo com a Industry Research, estima-se que o mercado da economia compartilhada crescerá a uma CAGR de 32,01%, alcançando 794 milhões de dólares até 2028. Mas o crescimento da economia compartilhada vem junto com um aumento de deepfakes gerados por IA e outros tipos de fraudes que colocam em risco o setor.
A economia compartilhada é formada por empresas que permitem o consumo colaborativo, conectando fornecedores e consumidores e permitindo a troca de bens e serviços entre eles. A maioria dos serviços de compartilhamento funciona através de plataformas online, como é o caso da Uber, Lyft, Airbnb, TaskRabbit, Zipcar, eBay e Amazon. Muitas empresas de compartilhamento possuem um modelo de negócios baseado no conceito de Gig Economy, como é o caso de serviços de compartilhamento de caronas e plataformas digitais para freelancers. Outras oferecem acesso a dinheiro, incluindo plataformas de crowdfunding e empréstimos P2P, que permitem a empreendedores e outros mutuários encontrarem financiadores para suas iniciativas.
Essa economia colaborativa gerou um aumento no número de startups que constroem plataformas de economia compartilhada direcionadas a diferentes públicos, não apenas nos centros tecnológicos e comerciais dos Estados Unidos, como São Francisco e Nova York, mas também na China, Índia, Europa, África, América Latina e outras regiões. A sustentabilidade e os preços mais baixos são fatores importantes que levam pessoas a compartilhar recursos.
A economia compartilhada só funciona quando existe confiança, algo que pode ser difícil de construir online. Contas falsas e o roubo de contas são problemas recorrentes em serviços de economia compartilhada, principalmente em redes sociais e mercados online. E, com a IA, o problema cresce de forma acelerada.
É por isso que o uso de soluções de verificação de identidade biométricas e baseadas em IA, aliadas a sinalizações de risco avançadas, é essencial para garantir confiança e segurança na sua plataforma. Brian Chesky, cofundador e CEO do Airbnb, expressou bem a ideia. “O acesso é baseado na confiança, e a confiança se constrói com base na transparência. Retirar o anonimato traz o melhor das pessoas. Acreditamos que o anonimato não tem lugar no futuro do Airbnb ou da economia compartilhada.”
Os consumidores concordam. Uma pesquisa da Jumio mostrou que o 20% dos consumidores da economia compartilhada já teve suas contas invadidas, e que o 70% deles está disposto a investir mais tempo na verificação de identidade ao utilizar serviços de economia compartilhada online.
Muitos negócios de economia compartilhada conferem a identidade de um indivíduo apenas no momento do onboarding. No entanto, é possível comprar identidades roubadas a preços baixos na dark web. Para combater o roubo de identidades, também é preciso exigir uma selfie para se certificar de que a pessoa mostrada na identidade é a mesma pessoa que ele diz que é.
Ainda assim, usuários fraudulentos conseguem burlar o sistema de exigência de selfies. Eles usam injeções de câmera e vídeo para enganar o processo de verificação de identidade, fazendo parecer que a pessoa mostrada no documento está, de fato, ali. A Jumio utiliza detecção de vicacidade sofisticada para identificar esses tipos de falsificações. Capturamos o vídeo de uma pessoa enquanto ela se move em direção ao enquadramento e, utilizando IA e nossos modelos de aprendizagem de máquina próprios, treinados extensivamente com base em big data, analisamos frames do vídeo para identificar fraudes. Nossos algoritmos conseguem, por exemplo, detectar imagens geradas por computador analisando como a luz é refletida na pele de uma pessoa.
Mas e se alguém criar uma identidade sintética baseada em dados reais? É aí que a inclusão de sinalizações de risco ao processo pode ser útil. Por exemplo, é possível verificar há quanto tempo uma conta de e-mail foi aberta, se um determinado dispositivo já foi utilizado em tentativas de fraude anteriores, se o endereço IP corresponde à localização em que um usuário diz estar, se o número de identidade nacional foi emitido para o nome que foi informado, e muito mais.
Essas sinalizações de risco podem ser integradas ao ciclo de vida do cliente para gerar uma visão holística da identidade e comportamento de um usuário. E, melhor ainda, a maior parte dessas sinalizações funciona de forma quase que imperceptível, operando nos bastidores enquanto o usuário insere suas informações. A Jumio permite que você defina regras e fluxos para controlar a jornada do usuário e tornar as ferramentas perceptíveis apenas nos momentos certos, como por exemplo exigindo verificações adicionais somente se a verificação do endereço falhar.
Esta abordagem composta por várias camadas é essencial para criar e manter confiança em um setor como o da economia compartilhada, onde a confiança é tudo. Entretanto, nem todos os negócios de economia compartilhada são iguais, e o processo não deve criar atrito desnecessário para clientes legítimos. É imprescindível trabalhar com um fornecedor experiente de verificação de identidade, como a Jumio, que pode ajudar você a definir os melhores fluxos para as necessidades individuais do seu negócio, e para implementar esses fluxos rapidamente.
Um exemplo disso é a empresa holandesa de mobilidade :Dribe, que disponibiliza um serviço de carro por assinatura inteiramente digital. Eles queriam oferecer aos clientes a possibilidade de fazer o onboarding 24 horas por dia, 7 dias por semana, para que pudessem reservar um carro facilmente, quando e de onde quisessem. No entanto, a :Dribe também precisava de verificações de segurança que protegessem sua frota contra roubos e fraudes. Nas palavras de Erik Asbjørn Arvid, CTO da :Dribe, “Descobrimos que a Jumio não só oferecia a melhor solução funcional, além disso poderia ser implementada como uma etapa normal do fluxo de onboarding.” Eles integraram a Jumio em suas fases de onboarding em semanas, não meses, e depois de adicionar a Jumio ao processo de verificação de identidade as tentativas de fraude caíram 75%.
Criar confiança é essencial, mas isso não deve se limitar ao onboarding. É preciso manter a confiança ao longo de todo o ciclo de vida do cliente, garantindo que a pessoa que está retornando para a plataforma é a mesma que passou pelo processo de onboarding. Um número alto (até demais) de empresas de economia compartilhada se baseia em senhas e autenticação em dois fatores para proteger as contas dos clientes.
Embora esses métodos de segurança possam ser suficientes para atividades de baixo risco, a melhor prática envolve a exigência de autenticação biométrica sempre que um usuário quiser alterar a senha ou conta bancária associada, ou tomar posse física de um bem de alto valor, como um carro ou uma casa compartilhados. O simples ato de exigir do usuário uma selfie, que é comparada ao modelo biométrico da selfie original tirada durante o onboarding, permite garantir que a pessoa prestes a alugar um apartamento durante o fim de semana ou pegar estrada com um carro é a mesma pessoa que se cadastrou originalmente na plataforma.
A chave para criar e manter confiança sem frustrar (e possivelmente perder) clientes bons é utilizar soluções de autenticação e verificação de identidade dinâmicas, intuitivas e de alta precisão, que sejam facilmente integradas aos processos já existentes. Certifique-se de utilizar uma solução comprovada que utilize ferramentas sofisticadas para impedir fraudes e, ao mesmo tempo, minimizar problemas e maximizar sua habilidade de converter novos negócios.
A Jumio já ajudou empresas de economia compartilhada em todo o mundo a proteger seus negócios e sua reputação contra fraudes. Para começar a conversar sobre suas necessidades únicas e como a Jumio pode ajudar você, entre em contato conosco hoje mesmo.